sexta-feira, 13 de novembro de 2009

POR QUE ANDAR ANSIOSO?


Há tanta gente que não consegue desfrutar a bênção de um dia por causa de
um problema seríssimo chamado ansiedade. A ansiedade sufoca, tira a energia
e a paz. Ela tem destruído vidas. Há tantas pessoas abatidas, cabisbaixas,
tristes, exatamente por causa da ansiedade. A ansiedade tem destruído
namoros, noivados, casamentos. Ela tem trazido conflitos entre patrões e
empregados e levado firmas à falência. Quantas situações tremendas por
causa da ansiedade!
Eu quero falar sobre um tipo de ansiedade, a que é provocada pela situação
financeira. Quando a pessoa vive sob pressão financeira, ela deixa de sentir a
paz. Ela não oferece espaço para Deus agir. A pessoa vivendo sob pressão
financeira torna-se irada, nervosa, briga a toa, fala, discute, porque não
consegue se acalmar. Dentro de casa se torna uma pessoa difícil. Mas será
que Jesus se importa com a área financeira das pessoas, ou será que Ele se
importa apenas em prepará-las para viverem no céu?
Sabe, querido, não é bem assim. Jesus Cristo se importa com todas as áreas
da sua vida. Jesus Cristo se importa com você. Ele se interessa pela sua vida.
Vamos ler as Palavras do Senhor no que diz respeito às finanças e quero que
você, hoje, não apenas as conheça, mas que essas palavras possam gerar
vida à sua vida, para que você possa, realmente, pautar a sua conduta e a sua
esperança exatamente na Palavra do Senhor.

Leia comigo Mateus. 6. 25-34:

"Por isso, vos digo: não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que
haveis de comer ou beber; nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis
de vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo, mais do que as
vestes? Observai as aves do céu: não semeiam, não colhem, nem
ajuntam em celeiros; contudo, vosso Pai celeste as sustenta. Porventura,
não valeis vós muito mais do que as aves? Qual de vós, por ansioso que
esteja, pode acrescentar um côvado ao curso da sua vida? E por que
andais ansiosos quanto ao vestuário? Considerai como crescem os lírios
do campo: eles não trabalham, nem fiam. Eu, contudo, vos afirmo que
nem Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles. Ora,
se Deus veste assim a erva do campo, que hoje existe e amanhã é
lançada no forno, quanto mais a vós outros, homens de pequena fé?
Portanto, não vos inquieteis, dizendo: Que comeremos? Que beberemos?
Ou: Com que nos vestiremos? Porque os gentios é que procuram todas
estas coisas; pois vosso Pai celeste sabe que necessitais de todas elas;
buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas
coisas vos serão acrescentadas. Portanto, não vos inquieteis com o dia
de amanhã, pois o amanhã trará os seus cuidados; basta ao dia o seu
próprio mal."

Neste relato proferido por Jesus na ocasião do Sermão do Monte, Ele trata de
uma forma tão profunda a inquietação na vida de muitos.
A preocupação com o amanhã, com a vida financeira. Talvez você esteja vivendo um momento
delicado e não teve a sabedoria na sua vida para administrar as suas finanças.
Quem sabe você fez dívidas, foi fiador de alguém que não assumiu as contas e
hoje você vive com o coração pequeno, apertado, amargurado?
Esta mensagem continua na próxima semana.


Pr Ismael Rodrigues

"...Você pode até viver sem Jesus, mas será terrível morrer sem Ele..."
J.L.Maia

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

O Cordeiro de Deus



João Batista veio para preparar o caminho do Senhor. No momento oportuno, ele apontou para Jesus de Nazaré e disse: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!” No dia seguinte, ele repetiu a mesma descrição do Senhor (João 1:29,36).
João foi guiado pelo Espírito a usar a palavra certa. Mais de 90% das ocorrências da palavra “cordeiro”, no Velho Testamento, referem-se a ofertas e sacrifícios a Deus, inclusive a bem-conhecida profecia messiânica de Isaías 53:7. Os discípulos de João, judeus que esperavam o Messias, entendiam a importância de sua declaração, mesmo precisando de provas para formar suas próprias convicções (João 20:30-31). A palavra aparece mais algumas vezes em Atos (8:32) e nas epístolas (1 Coríntios 5:7; 1 Pedro 1:19), mas o livro que mais descreve Jesus com este termo é o Apocalipse. Mais de 30 vezes no último livro da Bíblia, Jesus é identificado como o Cordeiro.
O Cordeiro no Apocalipse é uma figura com poder absoluto. O papel dele de sacrifício é central, mas ele se apresenta como o Cordeiro que foi morto mas agora vive. Pelo seu sangue, ele dá a vitória aos fiéis e lava as vestiduras deles (7:14; 12:11). O Cordeiro, também descrito como o Leão de Judá, é o único digno de abrir os selos do livro para revelar e executar a vontade de Deus (5:1-5). Ele é digno, também, de receber a adoração de todas as criaturas no céu e na terra (5:11-14). Aparece no monte Sião com os fiéis da terra (14:1).
Um dos fatos mais impressionantes sobre o Cordeiro do Apocalipse é que ele é um guerreiro vitorioso. Apesar da imagem comum de cordeiros como animais mansos e inofensivos, o Cordeiro de Deus é um forte vencedor, garantindo a vitória dos fiéis que estejam com ele (17:14). Por outro lado, aqueles que rejeitam o Cordeiro são punidos diante dele (14:10). No final do livro, os discípulos são chamados às bodas do Cordeiro, quando ele recebe sua noiva (19:7-9; 21:9). O Cordeiro se torna a lâmpada que ilumina a cidade santa. Eis o Cordeiro de Deus!

"Digno é o Cordeiro"

João Batista, cuja missão era preparar o caminho até Cristo, identificou a Jesus como o Cordeiro de Deus por orientação divina: "No dia seguinte, viu João a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo! É este a favor de quem eu disse: após mim vem um varão que tem a primazia, porque já existia antes de mim. E João testemunhou, dizendo: Vi o Espírito descer do céu como pomba e pousar sobre ele. Eu não o conhecia; aquele, porém que me eviou a batizar com água me disse: Aquele sobre quem vires descer e pousar o Espírito, esse é o que batiza com o Espírito Santo. Pois eu, de fato, vi e tenho testificado que ele é o Filho de Deus. No dia seguinte, estava João outra vez na companhia de dois dos seus discípulos e, vendo Jesus passar, disse: Eis o Cordeiro de Deus!" (João 1:29-36).

O Cordeiro Personificado

Através dos séculos, o cordeiro tem chamado a atenção por sua natureza mansa. Em seu espírito de humildade, Jesus personifica o cordeiro. Vinte e oito vezes no livro de Apocalipse, João usa a palavra que descreve Jesus como cordeirinho. Se tivesse ficado com desejo de vingança, poderia ter mandado descer 12 legiões de anjos para destruírem seus inimigos (Mateus 26:53). Mas "ele, quando ultrajado, não revidava com ultraje; quando maltratado, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga retamente" (1 Pedro 2:23).

O cordeiro, notado pela mansidão, tipifica também a pureza. O cordeiro oferecido em sacrifício não podia ter mancha nem defeito. Quando Deus deu instruções referente à primeira Páscoa, a instrução foi: "O cordeiro será sem defeito" (Êxodo 12:5). Cristo, "o Cordeiro de Deus", personifica maravilhosamente essa qualidade. Pedro escreveu sobre o Cristo sem mácula S "Sabendo que não foi mediante cousas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram, mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo" (1 Pedro 1:18-19).

A vida mansa e pura de Cristo nos leva à sua terceira semelhança com o cordeiro. O cordeiro nascia para passar pela morte sacrificial, sendo o primeiro animal identificado com o sacrifício. Abel ofereceu as primícias do rebanho (Gênesis 4:2-4). O jovem Isaque disse ao pai Abraão: "Eis o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto?" (Gênesis 22:7). Sob a lei de Moisés, ofereciam-se cordeiros diariamente, e em muitas ocasiões especiais também (Números 28, 29). E, ainda assim, os animais, mesmo quando ofertados pelos mais consagrados, não podiam limpar o pecado. "Porque é impossível que o sangue de touros e de bodes remova pecados" (Hebreus 10:4).

Na plenitude dos tempos, Deus providenciou um sacrifício melhor, sem mancha, sem defeito. Os que cravaram esse cordeiro na cruz e lançaram a lança em seu lado não perceberam que estavam liberando o sangue que poderia limpar todo homem do pecado. "Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo."

Deus, em sua infinita sabedoria, tornou possível que tivéssemos acesso ao sangue do Cordeiro, precioso e capaz de expiar pecados, voltando-nos para a cruz, para a sua morte e para a fonte redentora ininterrupta. "Ou, porventura, ignorais que todos nós que fomos batizados em Cristo Jesus fomos batizados na sua morte" (Romanos 6:3).

O Cordeiro Glorificado

Na terra, o homem submeteu o Cordeiro à morte agonizante da cruz. Gloriando-se de sua crueldade triunfante, "assentados ali, o guardavam" (Mateus 27:36). No céu, onde predominam a verdade e a justiça, aclama-se a glória do Cordeiro.

"Vi e ouvi uma voz de muitos anjos ao redor do trono, dos seres viventes e dos anciãos, cujo número era de milhões de milhões e milhares de milhares, proclamando em grande voz: Digno é o Cordeiro que foi morto de receber o poder, e riqueza, e sabedoria, e força, e honra, e glória, e louvor" (Apocalipse 5:11-12).

Aquele que foi desprezado pelas criaturas terrenas e adorado e louvado pelas celestes. Aquele que foi visto pelas criaturas da terra como indigno da vida na terra, é visto pelas criaturas celestiais como o vencedor, o "Senhor dos senhores e o Rei dos reis" (Apocalipse 17:14).

O Cordeiro Justificado

Mas chegará o dia inevitável em que a graça de Deus dará lugar à justiça, quando os inimigos do Cordeiro clamarão para os montes e para as pedras: "Caí sobre nós e escondei-nos da face daquele que se assenta no trono e da ira do Cordeiro, porque chegou o Grande Dia da ira deles; e quem é que pode suster-se" (Apocalipse 6:16-17). O mesmo livro que identifica Cristo como o Cordeiro, também o identifica como o Leão (Apocalipse 5:5-6).

As advertências foram muitas. "A alma que pecar, essa morrerá" (Ezequiel 18:4). "Porque o salário do pecado é a morte" (Romanos 6:23). Há uma diferença eterna entre: "Vinde, benditos de meu Pai!" e: "Apartai-vos de mim, malditos" (Mateus 25:34,41).

Nesta era, em que ainda persiste a graça, a sabedoria clama a todos os filhos de Adão para que vejam a Cristo e o adorem, como fez João: "Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!"

- por Billy Norris
Estudo Textual: Apocalipse 6:1-7
O Cordeiro Abre os Selos
A hora de abrir o livro tinha chegado. Imagine-se sentado na platéia de um teatro. Quando se descerra a cortina, o Cordeiro abre os primeiros quatro selos e quatro cavalos galopam através do palco. Cada um é de uma cor diferente e tem uma missão diferente. O quinto selo revela as almas dos mártires em baixo do altar clamando por vingança contra aqueles que derramaram seu sangue. Quando o sexto selo foi aberto, houve um terremoto e catástrofes horríveis; os homens estavam tomados de pânico.

Interpretação:

Quatro cavalos. O livro de Apocalipse utiliza freqüentemente sinais do Velho Testamento. Em Zacarias 1 e 6, cavalos coloridos simbolizam forças de reconhe-cimento de Deus e suas armas de punição. É razoável entender os cavalos de Apoca-lipse do mesmo modo. Eles pertencem ao Senhor e através deles ele observa a situa-ção do mundo e exerce sua ira. O cavalo branco é o cavalo conquistador de Deus; o vermelho é o cavalo de guerra do Senhor. O preto traz fome sobre a terra e o cavalo cinza traz a morte. O julgamento que os cavalos executaram não foi total. O cavalo cinza matou um quarto do povo. A fome trazida pelo cavalo preto danificou somente o trigo, porém nem o óleo, nem o vinho (numa seca limitada, os grãos, de raiz mais rasa, serão atacados antes das vinhas e das oliveiras).

Almas sob o altar. Quando eram feitos sacrifícios no Velho Testamento, o sangue (representando a vida ou a alma Levítico 17) do animal era derramado na base do altar. Semelhantemente, a vida ou o sangue dos cristãos que tinham sido sacrificados pelos perseguidores estava na base do altar celestial de Deus, clamando a Deus por vingança contra os inimigos e para que fosse vitorioso sobre a perse-guição feroz. O sangue injustamente derra-mado clama por justiça (veja Gênesis 4:10). Este apelo dos mártires forma o tema central do livro inteiro. O livro de Apocalipse revela Deus castigando os perseguidores e vingando os cristãos.

Eventos cataclísmicos. O sexto selo revela o começo do julgamento de Deus contra os perseguidores dos cristãos. Soa como se fosse o fim do mundo. Mas não pode ser, ainda há 16 capítulos restantes em Apocalipse. De fato, esta linguagem foi usada freqüentemente pelos profetas do Velho Testamento de um modo tocante para simbolizar a queda de uma nação ou uma cidade (veja, por exemplo, Isaías 13:9-13; 34:4-5; Ezequiel 32:7-8). Estes símbolos indicaram o começo do trans-bordamento da ira de Deus contra aqueles que haviam assassinado os cristãos.

Sugestões para aplicações:

Aqui estão três lições importantes:

Deus está no comando de tudo. Ainda que seus cavalos sejam invisíveis, ele executa seus planos por meio deles, como lhe agrada.

Deus corrigirá os agravos que os cristãos sofrem. Ainda que o horário de Deus não seja nosso, no fim ele fará sua causa prevalecer.

A ira de Deus é feroz e inescapável. Leia 6:15-17 de novo e observe o terror daqueles que estão enfrentando a fúria de Deus.

por Ismael Rodrigues

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Ativação Profética



Em Lucas 10, Jesus reuniu 70 discípulos e orou ativando neles e por meio deles, a manifestação dos sinais do Reino de Deus em forma de cura, libertação e a bênção da paz. Semelhante, Moisés também reuniu 70 anciãos e foi canal de Deus para ativar neles a manifestação da unção profética. Seria essa uma chave bíblica e um firme princípio espiritual para orarmos hoje por pessoas a fim de que elas sejam ativadas na unção profética ou no ministério de milagres?
Particularmente eu creio que sim. A experiência descrita por Lucas, onde encontramos Jesus ativando a unção do Espírito Santo em seus discípulos para somente depois os enviar de dois em dois é, nada mais nada menos, que a versão neo-testamentária da mesma operação de fé vivenciada anteriormente por Moisés e 70 anciãos no deserto.
Números 11:16-17: "E disse o SENHOR a Moisés: Ajunta-me setenta homens dos anciãos de Israel, que sabes serem anciãos do povo e seus oficiais; e os trarás perante a tenda da congregação, e ali estejam contigo. Então eu descerei e ali falarei contigo, e tirarei do espírito que está sobre ti, e o porei sobre eles; e contigo levarão a carga do povo, para que tu não a leves sozinho".
A única diferença está no propósito, Moisés precisava obter auxílio para julgar o povo de Israel e Jesus desejava comissionar os discípulos para tarefa de apresentar a mensagem do Reino de Deus com palavras e sinais.
No deserto, a experiência mística das manifestações espirituais moveram-se em torno dos dons vocais, ou seja, a palavra profética. Já entre os discípulos de Jesus, os sinais eram de cura, libertação, arrependimento e bênção da paz. Porém, em ambos os episódios, Deus veio ao encontro deles e repartiu sobre uma porção da unção do Espírito Santo que anteriormente já havia sido concedida ao líder. A isso chamamos de ativação profética!
Lucas 10:23-24: "E, voltando-se para os discípulos, disse-lhes em particular: Bem-aventurados os olhos que vêem o que vós vedes. Pois vos digo que muitos profetas e reis desejaram ver o que vós vedes, e não o viram; e ouvir o que ouvis, e não o ouviram".
Qualquer pessoa pode ser ativada no profético, mediante fé e oração a Deus pedindo pela graça dessa experiência. Deus em sua soberania é quem concede as
manifestações e os sinais do Espírito Santo, em nós e por meio de nós. No entanto nem todos que foram ativados no profético serão necessariamente ministros de ofício profético. Talvez sua mente esteja nicotizada por uma teologia mais conservadora e ao ler este artigo, esteja perguntando: "Deus não poderia ter manifesto individualmente aos 70 homens sua unção e poder diretamente? Por que seria necessário 'tirar do espírito que estava sobre Moisés' e repartir entre eles?".
Permita-me ajudá-lo a compreender esse princípio no mundo espiritual. Vamos ilustrar com a operação das línguas estranhas, um dom freqüente e amplamente experimentado nos dias de hoje. Deus pode e deseja intensamente manifestar-se individualmente a qualquer pessoa que o busque com toda força de sua alma, do seu entendimento. Ele sempre estará potencialmente disposto a ativar diferentes operações de fé que a mente humana possa ou não compreender.
Porém, Ele estabeleceu um princípio de autoridade espiritual e outro princípio de transferência de unção, onde as pessoas que andarem fisicamente próximas, emocionalmente fiéis e espiritualmente honraram ao outro, estarão habilitadas para receberem uma porção da habilidade espiritual que Deus já ativou na vida e no ministério alheio.
Você já deve ter ouvido falar de pessoas que estavam sozinhas em seu quarto, carro ou cozinha e foram poderosamente visitadas pelo poder de Deus ao ponto de manifestarem instantaneamente a evidência do falar em línguas. Ninguém impôs as mãos sobre elas, ninguém orou nos ouvidos, nem ensinou-as sobre esse fundamento bíblico, simplesmente Deus manifestou-se diretamente a elas em resposta a uma expectativa interior. Isso exemplifica o quanto Deus pode ativar uma operação de fé individual e diretamente a uma pessoa.
Porém, quantas pessoas você conhece que já receberam a manifestação do dom de línguas estranhas depois de um ensinamento bíblico sobre o tema, foram chamadas a frente do altar e receberam auxílio com imposição de mãos e oração nos ouvidos? Ambos são eficientes, nenhum dos casos é mais ou menos espiritual do que o outro. Mas qual deles é mais freqüente? Com certeza, impormos as mãos e ministrarmos uns aos outros qualquer operação de dons espirituais.
De todas as pessoas que você conhece, que oram em línguas estranhas, quantas o receberem sozinhas, individualmente, e quantas o receberem por terem sido ministradas por outra pessoa e auxiliadas por meio do princípio bíblico de transferência de unção e ativação dos dons??? Certamente que os testemunhos de pessoas que receberam sozinhas são estatisticamente menores, o que me leva a concluir que o princípio espiritual estabelecido por Deus na igreja do novo testamento é o da edificação coletiva do corpo de Cristo, quando reunido com liberdade para o exercício dos mais diversos dons. Uns devem ministrar aos outros a fim de não nos tornarmos ignorantes quanto ao poder do Espírito Santo.
O mesmo se aplica aos dons vocais de profecia, palavra de sabedoria, palavra de conhecimento, discernimento de espíritos ou interpretação de línguas e as operações de fé seguidas de milagres. Podemos ativar no ministério dos outros aquilo que em algum momento já o recebemos verticalmente em nossa intimidade com Deus. Uma vez feito isso, aquele que recebeu esse estímulo de fé e sinais poderá mergulhar em Deus em práticas devocionais mais profundas e ir mais longe que nós. Nessa perspectiva, fica fácil compreendermos o que Jesus queria ensinar quando afirma em João 14.12 "Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim também fará as obras que eu faço, e as fará maiores do que estas, porque eu vou para meu Pai".

domingo, 5 de julho de 2009

Satanás e os Demônios: Discernindo os Espíritos


As possíveis origens das manifestações sobrenaturais.

A visão bíblico-cristã da realidade espiritual nos coloca perante quatro níveis de existência racional (qualitativamente falando):

(1) Deus,

(2) anjos e demônios (os demônios têm em Satanás o seu líder),

(3) o espírito dos seres humanos mortos, salvos e perdidos e

(4) os seres humanos vivos - crentes e descrentes.

Do ponto de vista moral, esta visão bíblico-cristã tem uma divisão, apenas: de um lado, o do bem e da justiça, estão Deus, os anjos, os espíritos dos mortos em Cristo e os discípulos vivos de Cristo; do outro lado, o do mal, estão Satanás e as hostes dos demônios, os espíritos dos mortos sem Cristo e os espíritos dos vivos que persistem no estado de rebelião contra Deus e sua revelação na natureza, em Cristo e na Bíblia. [1] A fonte final de todo o mal é Satanás (Ap 12.9). Na visão cristã da realidade não existe razão a priori que impeça que os espíritos do mal contatem e influenciem a vida na terra. Não existe impossibilidade lógica nem empírica.

Deus, sendo o soberano criador do universo, tem toda a liberdade para interferir sobrenaturalmente em a sua criação e isso ele o faz. Mas ele próprio nos informa que existiram, existem e existirão fenômenos inexplicáveis que não são o fruto direto de suas ações. Isto significa que mesmo que estejam abrigados no seu governo maior, mesmo que integrem o seu plano, mesmo que não sejam autônomos-no sentido de que não fogem ao seu controle, a sua realização não é prova inequívoca da presença de Deus, nem de sua aprovação aos seus realizadores, nem devemos traçar a sua origem imediata à pessoa de Deus.

Na realidade, Satanás e as hostes das trevas são responsáveis diretos por muitos dos fenômenos inexplicáveis. Coerentes com os seus propósitos e com as suas naturezas, eles utilizam estes fenômenos para enganar os homens e para imprimir autoridade aos seus emissários. Ao examinarmos esses aspectos dos fenômenos, somos atingidos por muitas perguntas sobre Satanás, sobre o mal e sobre os seus espíritos.

A doutrina dos demônios ou dos espíritos do mal é amplamente ensinada na Palavra de Deus. Existe, entretanto, um elevado grau de obscuridade nos fatos registrados. Além da linguagem alegórica e do seu íntimo entrelaçamento com situações históricas, [2] saímos de qualquer estudo sério com a impressão de que Deus decidiu não nos revelar, nem as respostas da origem do mal nem extensos detalhes do modus operandi do demônio e de seus anjos.

O testemunho bíblico sobre as ações de Satanás, ao mesmo tempo em que estabelece a sua realidade e caráter antagônico à justiça de Deus, é fragmentado e, com freqüência, apresentado de forma abrupta, sem intróitos ou considerações explicativas. Esta constatação é evidente desde a leitura das primeiras páginas da Bíblia. Ali encontramos um casal criado por Deus, vivendo em perfeita paz, inocência e harmonia. Estas características descrevem também todo o meio ambiente em que vivem. Repentinamente, um adversário aparece nesta cena e, imediatamente, acontece uma rápida transformação: toda aquela atmosfera paradisíaca dá lugar ao pecado, à maldição e ao caos. Imediatamente perguntamos: “De onde veio Satanás?” Mesmo a resposta dada por ele a Deus, no caso de Jó (Jó 2.2), não nos concede qualquer informação tangível. Verificamos, na realidade, que estamos lidando com um dos mais profundos mistérios do universo! [3]

Esta percepção deveria já servir de alerta aos autores dos inúmeros tratados sobre demonologia que têm surgido no campo evangélico apresentando detalhamentos, definições e conclusões que são estranhas à Bíblia. Na ânsia de explicar pontos obscuros do mistério, estes livros extrapolam o campo legítimo de pesquisa, que é a Palavra revelada e escriturada de Deus, e passam a especulações inócuas que confundem os crentes sinceros. Muitas vezes conclusões e declarações são feitas que abertamente contradizem passagens bíblicas e, na melhor das hipóteses, os fiéis são levados a desviar o foco prioritário de suas atenções, com um mórbido interesse pelo bizarro e na desenfreada busca pelo oculto. Essa situação é muito mais característica das religiões pagãs do que da fé cristã histórica.

A ausência de uma revelação mais extensa e detalhada não significa, entretanto, que fomos deixados sem rumo num mundo que é caracterizado como o campo de atuação dos poderes satânicos. Vemos na realidade que, em harmonia com as demais verdades espirituais, Deus nos revelou a essência do que necessitamos para o nosso posicionamento espiritual e para a nossa peregrinação nesta terra. Os seguintes pontos são claros e derivados da Palavra de Deus:

(1) Satanás é real (2 Co 11.3; 2 Tm 2.26).

(2) Satanás interage com as pessoas (Gn 3.1-15) e com o próprio Deus (Jó 1.6-12).

(3) Satanás possui anjos caídos que constituem o seu séquito maligno, emissários da morte e do engano, para corromper os homens (1 Tm 4.11).

(4) A rebelião satânica contra Deus teve o seu ápice na primeira vinda de Cristo, quando ele tentou frustrar o plano eterno da redenção (Mt 4.1-11) e, através de intensa atividade, resistir à derrota iminente que o espera.

(5) Satanás tem poder de realizar maravilhas (2 Co 11.14-15).

(6) O poder de Satanás é restringido pelo Espírito Santo, por amor dos eleitos e pelo exercício da Graça Comum, que abrange a todas as criaturas. Deus permitirá uma última rebelião, antes da 2ª vinda de Cristo, que será quando “aquele que o detêm” (2 Ts 2.11) deixar que Satanás exteriorize todo o seu mal

(7) Apesar de limitado e passível de ser resistido pelos crentes, (Tg 4.7) Satanás não deve ser considerado com desprezo (Jd 8-10), mas deve ser respeitado como um potente adversário que não descansa e está sempre pronto a apanhar a sua presa (1 Pe 5.8-9)

(8) A derrota de Satanás será pública, notória e final (Ap 12.9; 20.10).

O dever bíblico da Igreja de procurar discernir os espíritos

Considerando que a simples constatação de um fenômeno não é prova da presença e aprovação de Deus na vida dos realizadores ou recebedores, somos conscientizados, pela Palavra de Deus, de que é necessário exercer julgamento, examinar essas coisas com muito mais profundidade e termos discernimento quanto aos fenômenos e quanto aos operadores de maravilhas.

O Dom de Discernimento

Encontramos menção deste dom em 1 Co 12.10. Nos versos 8 a 10 Paulo enumera vários dons espirituais (12.1) como “manifestação do Espírito” (v. 7) concedida individualmente aos fiéis. No v. 10 ele menciona o dom de “discernimento de espíritos”. Todos os dons, ensina Paulo, foram dados com o “fim proveitoso” (v. 7) de edificar a igreja. Em todo o capítulo 12, e nos seguintes (13 e 14), Paulo ensina que todas as manifestações procedem de um mesmo Espírito. São, portanto harmônicas, refletem a unidade do Espírito, não podem ser contraditórias.

Alguns autores apresentam uma mensagem confusa a esse respeito, pois por um lado chamam este “discernimento” de “dom especial”, mas por outro lado, afirmam que este dom está “à disposição dos verdadeiros discípulos de Jesus”. [4] Acreditamos que, sendo um dom específico, esta habilidade estaria presente de uma forma toda especial em algumas pessoas apenas. Se essa interpretação é certa, não seria correto esperarmos que todos os crentes possuíssem a capacidade de discernimento aqui apresentada.

Mas o que significa ser ele um dom especial? Será que o crente comum não tem a possibilidade de discernir, de avaliar a procedência de um fenômeno, de julgar o realizador? Será que vamos depender de uma casta espiritual, possuidora do dom de discernir que venha a dar o rumo normativo à igreja nessas questões? Para responder precisamos primeiramente examinar se realmente Paulo fala de um dom específico e depois verificar o que Deus espera de cada crente.

Genericamente temos três palavras gregas (e suas derivadas) que são traduzidas como discernir, julgar, provar, examinar-anakrinô, diakrinô e dokimazô. As duas primeiras incorporam a palavra krinô (julgar, determinar, concluir, sentenciar). Elas indicam o pronunciamento de um julgamento após a verificação dos dados apresentados. A última (dokimazô), parece enfatizar o caráter mais experimental de uma avaliação, isto é: “ao tomar contato com algo a ser examinado, realize alguma prova por um critério de aferição, para chegar a uma conclusão”. Neste sentido, é traduzida por tentar, provar, aprovar, além de discernir, examinar, refugar.

Existe um outro termo, que é o utilizado por Paulo em 1 Co 12.10. Este, além de estar substantivado (discernimento, em vez de discernir) e apesar de ser relacionado com diakrinô, é diferente. Trata-se de diakrisis - a conjunção de uma preposição (diá, que significa através de, por intermédio de) com a palavra krisis (de onde vem a nossa palavra crise). Krisis é traduzida como acusação, condenação, julgamento. Especifica a atividade de Jesus, como juiz, especialmente no julgamento final. [5] Da mesma forma que a nossa palavra crise expressa uma situação indesejável, diakrisis parece expressar o pronunciamento de um julgamento, após a constatação prévia de uma situação errada ou incômoda. Se pudermos fazer referência a um procedimento jurídico forense, anakrino e diakrino seria o que se esperaria dos jurados antes e durante o julgamento-predisposição ao exame do caso. Diakrisis, o que se esperaria depois do julgamento (na realidade, mais do juiz do que dos jurados)- tendo sido examinadas as provas e constatando-se a necessidade de uma sentença de condenação, pronuncia-se o veredito.

Neste sentido, o dom, do qual fala Paulo em 1 Co 12.10, parece ser mesmo algo especial. Não apenas representa discernimento, no sentido de se aferir se um espírito é bom ou mal, mas a autoridade e capacidade de pronunciar um julgamento de condenação sobre o mesmo. Pedro aparenta exercitar este dom e prerrogativa em duas situações, no caso de Ananias e Safira (At 5) e no caso de Simão, o mago (At 8). [6] Neste último caso, além de aferir a oferta de dinheiro e as palavras de Simão (”…dai-me também a mim esse poder, para que aquele sobre quem eu impuser as mãos, receba o Espírito Santo”), Pedro discerne as intenções e o que está no coração (”…o teu coração não é reto diante de Deus… vejo que estás em fel de amargura, e em laços de iniquidade.”). Ele vai, portanto, além e pronuncia uma maldição, como julgamento (”…Vá tua prata contigo à perdição, pois cuidaste adquirir com dinheiro o dom de Deus.”). Numa situação histórica de extrema atividade dos espíritos e das hostes das trevas, era de se esperar que o Espírito assim capacitasse seus servos com este dom. [7]

Assim, o discernimento de espíritos, no sentido de pronunciar julgamento de condenação, sendo um dom específico não parece ser uma habilidade uniformemente distribuída a todos os crentes. Mas a questão do discernimento dos espíritos dentro da Igreja e, especialmente, a necessidade deste discernimento em função das ações dos espíritos malignos ocorre em várias outras passagens. Isso mostra que, no sentido de prontidão e alerta, o crente é comissionado a examinar todas as coisas e reter o bem (1 Ts 5.21). Assim deve ser com os fenômenos, aferindo estes por determinados padrões traçados na Palavra de Deus.

Mesmo neste trecho de 1 Co 12, falando do dom especial, Paulo já fornece um critério básico para o discernimento genérico, que deve estar presente na vida dos fiéis: “…ninguém que fala pelo Espírito de Deus afirma: Anátema Jesus! Por outro lado, ninguém pode dizer: Senhor Jesus! senão pelo Espírito Santo” (v. 3). Isso significa que onde estiver a rejeição aberta ou a blasfêmia contra Jesus, não pode haver o verdadeiro Espírito de Deus, mesmo que haja uma pretensa exaltação a uma divindade. Por outro lado a verdadeira confissão seria indicadora da existência do verdadeiro Espírito de Deus. Por confissão, Paulo não deve estar sugerindo a simples profissão externa, ou a utilização irracional de chavões evangélicos, ou até do nome de Jesus, utilizado como um talismã. A esse respeito somos ensinados em Mt 7.21 que a mera menção e até atuação no nome de Jesus não significa abrigo no Corpo de Cristo, quando as ações retratarem incoerência com os princípios cristãos ensinados e revelarem a verdadeira lealdade ao inimigo de Deus.

Provai os Espíritos

Na primeira carta de João (4.1-4) temos a seguinte admoestação:

Amados, não deis crédito a qualquer espírito: antes provai os espíritos se procedem de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo a fora.

Nisto reconheceis o Espírito de Deus: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus; E todo espírito que não confessa a Jesus não procede de Deus; pelo contrário, este é o espírito do anti-cristo, a respeito do qual tendes ouvido que vem, e presentemente já está no mundo.

Filhinhos, vós sois de Deus e tendes vencido os falsos profetas, porque maior é aquele que está em vós do que aquele que está no mundo. Eles procedem do mundo; por essa razão falam da parte do mundo, e o mundo os ouve.

Nós somos de Deus; aquele que conhece a Deus nos ouve; aquele que não é da parte de Deus não nos ouve. Nisso reconhecemos o espírito da verdade e o espírito do erro.

Temos aqui um critério adicional para o discernimento dos espíritos-nos versos 2 e 3 somos comissionados a provar (dokimazô) [8] os espíritos. Aquele que reconhece a realidade de Jesus (Confessar que Jesus Cristo veio em carne) é identificado como um espírito que procede de Deus. Entendemos este reconhecimento como sendo não apenas a constatação que Ele existiu na história mas um reconhecimento do que Ele representa, do que declara ser e do que ensina. Por outro lado, aquele que não confessa Jesus, não é de Deus. Interessantemente, não existe aqui menção à operação de maravilhas, como sendo a questão a ser testada, se provêm ou não de Deus. O teste é realizado pela profissão e conhecimento dos que estão sob observação. O aviso é feito (v. 4) explicitamente aos falsos profetas, sob os quais temos três características, que servem de critério adicional de teste:

(1) Eles procedem do mundo (mundo, aqui, já foi identificado no v. 3, como sendo o espírito do anticristo, ou seja, a estrutura antagônica às coisas e ao ensinamento de Jesus-a esfera de pensamento que se encontra sob a égide de Satanás).

(2) Eles falam da parte do mundo e

(3) o mundo os ouve.

A questão da resposta à mensagem passa a ser um critério de discernimento: a resposta positiva à pregação da sã doutrina (”aquele que conhece a Deus nos ouve”) é uma demonstração em si de que o ouvinte atento e sincero é participante do Espírito da Verdade e não do espírito do erro. Vejamos em outras passagens as características e a operação desses espíritos de erro:

1 Tm 4.1 diz- “Ora, o Espírito afirma expressamente que, nos últimos tempos alguns apostatarão da fé, por obedecerem a espíritos enganadores e a ensinos de demônios.” A característica desses espíritos enganadores e demônios é que eles “falam mentiras” (v.2). Em Seus insondáveis propósitos Deus permite a ação desses espíritos enganadores por várias razões, mas uma delas é retratada em 2 Ts 2.11 -”…Deus lhes manda a operação do erro, para darem crédito à mentira…”. Este verso fala de como o espírito de erro é enviado por Deus para agravar ainda mais a condenação dos que se entregam e que acolhem aqueles que, segundo a eficácia de Satanás, operam com todo o poder sinais e prodígios da mentira. É verdade que a passagem tem um aspecto futurístico pois o v.7 fala de uma época em que será “… afastado aquele que agora o detém”. Esta expressão (”…agora o detém…”) é reconhecida como sendo uma referência ao trabalho do Espírito Santo de restrição do pecado, em sua operação da Graça Comum. Mas esta passagem não tem referência restrita a uma situação escatológica, apenas, ela é descritiva do que ocorre ao homem sem Deus no momento presente (v.7, “…o mistério da iniquidade já opera”). É, portanto, dever dos crentes e da Igreja identificar e evitar estes emissários de Satanás.

Em 2 Co 11.3 e 4, Paulo nos alerta para o fato de que se nos apartarmos da “pureza e simplicidade” devidas a Cristo (v. 3), ele receia que:

- iremos receber alguém que prega um outro Jesus, diferente do que ele mesmo pregou;

- chegaremos a aceitar um espírito diferente daquele que havia sido recebido e

- poderemos abraçar um evangelho diferente do que havia sido anteriormente ministrado (v. 4);

Nos versículos 14 e 15, ele avisa que isso “não é de admirar: porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz” (v. 14). Esta atuação não está restrita a Satanás. Os seus ministros também se travestem em “ministros de justiça” (v. 15). Só podemos entender que essa impressão é passada aos incautos em função de uma mensagem e prática cheia de enganos e mentiras.

Ap 12.9 chama Satanás de “sedutor de todo o mundo”. O trecho é uma clara referência à operação de mentiras que caracteriza as suas ações. Este mesmo verso indica o fim e a derrota final dele e dos seus anjos.

(trecho de capítulo publicado como parte do livro Fé Cristã e Misticismo, Cultura Cristã)

[1] Gordon L. Lewis, Criteria for Discerning Spirits, em Demon Possession, ed. por John Warwick Montgomery (Mineapolis: Bethany Fellowship, 1976) p. 354.

[2] Por exemplo, os relatos normalmente atribuídos à uma descrição da personalidade, pecado e queda de Satanás estão intrinsecamente ligados aos detalhes históricos da prosperidade, orgulho e queda do rei de Tiro e ao julgamento contra a Babilônia (Ez 28.1-19; Is 14.12-20). A abstração daquilo que é considerado a mensagem real, desses detalhes históricos, nem sempre é clara ou substanciada por uma hermenêutica sadia.

[3] Mesmo autores que têm escrito extensivamente sobre a questão dos Demônios e Anjos, quando abordam a questão com isenção e honestidade acadêmica, têm chegado a esta conclusão como, por exemplo, Mrs. Geo. C. Needham, Angels and Demons (Chicago: Moody Press, sd) pp. 48-49.

[4] R. R. Soares, Espiritismo - A Magia do Engano (RJ: Graça Editorial, 1984) p. 93.

[5] W. F. Arndt e F. W. Gingrich, A Greek-English Lexiconof the New Testament (Chicago: University of Chicago Press, 1957-69) p. 453.

[6] Note que mesmo antes de entrar em contato com a pregação do Evangelho, At 8.9-10 registra que “…Simão, o mago, vinha exercendo naquela cidade a arte mágica, fazendo pasmar o povo da Samaria, e dizendo ser ele uma grande personagem; ao qual todos atendiam, desde o menor até o maior, dizendo: Este é o Poder de Deus que se chama Grande”. A operação de maravilhas havia levado o povo a creditar tais coisas ao poder de Deus, quando o desenrolar da história mostra o contrário.

[7] Diakrisis aparece somente em duas outras instâncias, no NT: Hb 5.14, onde é traduzida como discernir, mas enfatizando o discernimento do mal (o discernimento do bem parece ser a expectativa normal para o cristão) e Rm 14.1, onde é traduzida como discutir opiniões (no contexto significa não apenas o diálogo inocente de idéias, mas pronunciar julgamento contrário nas atitudes do irmão mais fraco na fé).

[8] Conforme indicamos anteriormente, a palavra dokimazô expressa teste empírico, experimental. É a palavra utilizada para identificar o teste a que eram submetidos os metais, pelo fogo, para provar ou descaracterizar a sua nobreza (Pv 8.10-na Septuaginta-ouro escolhido, ouro provado; 1 Pe 1.7).

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Jesus, o pão da vida - "Eu sou o pão da vida"

Elementos Básicos deste Mistério de JESUS - Jo 6:22-23.
· João 6:22 No dia seguinte, a multidão que ficara do outro lado do mar notou que ali não havia senão um pequeno barco e que Jesus não embarcara nele com seus discípulos, tendo estes partido sós. 23 Entretanto, outros barquinhos chegaram de Tiberíades, perto do lugar onde comeram o pão, tendo o Senhor dado graças.

I - Introdução à promessa de um pão celeste - v.22
1- Trabalha pela comida que subsiste para a vida eterna - v.27
João 6:27 Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela que subsiste para a vida eterna, a qual o Filho do Homem vos dará; porque Deus, o Pai, o confirmou com o seu selo.

A) Fadiga Materialista é condenada - busca do que é perene, envolve quanto tempo na sua vida, esforço, energia, habilidades ?
- Qual a visão que você tem da vida, só material ou também espiritual. Cego de um olho - Is 55:1-3 - DEUS é provedor.
· Isaías 55:1 Ah! Todos vós, os que tendes sede, vinde às águas; e vós, os que não tendes dinheiro, vinde, comprai e comei; sim, vinde e comprai, sem dinheiro e sem preço, vinho e leite.
2 Por que gastais o dinheiro naquilo que não é pão, e o vosso suor, naquilo que não satisfaz? Ouvi-me atentamente, comei o que é bom e vos deleitareis com finos manjares.
3 Inclinai os ouvidos e vinde a mim; ouvi, e a vossa alma viverá; porque convosco farei uma aliança perpétua, que consiste nas fiéis misericórdias prometidas a Davi.

B) Prescrições de Deus para os trabalhos com dons
· Trabalhos : Prescrições de Deus em relação ao Maná - Ex 16:15
Êxodo 16:15 Vendo-a os filhos de Israel, disseram uns aos outros: Que é isto? Pois não sabiam o que era. Disse-lhes Moisés: Isto é o pão que o SENHOR vos dá para vosso alimento.

* Colhei cada um segundo o que pode comer, v.16, cada dia.
Êxodo 16:16 Eis o que o SENHOR vos ordenou: Colhei disso cada um segundo o que pode comer, um gômer por cabeça, segundo o número de vossas pessoas; cada um tomará para os que se acharem na sua tenda.
* Cada um tomará para os que se acham via sua tenda - Ex 16:16.
* Ninguém deixará do maná para a manhã seguinte - Ex 16:19.
Êxodo 16:19 Disse-lhes Moisés: Ninguém deixe dele para a manhã seguinte.
* Não sobejava, não faltava, pois o Senhor lhe deu uma medida - Ex 16:18.
Êxodo 16:18 Porém, medindo-o com o gômer, não sobejava ao que colhera muito, nem faltava ao que colhera pouco, pois colheram cada um quanto podia comer.

- A medida da fé que Deus permitiu
- Acaba um - Rm 12:3.
Romanos 12:3 Porque, pela graça que me foi dada, digo a cada um dentre vós que não pense de si mesmo além do que convém; antes, pense com moderação, segundo a medida da fé que Deus repartiu a cada um.
- Colheram uns mais outros menos - Ex 16:17.
Êxodo 16:17 Assim o fizeram os filhos de Israel; e colheram, uns, mais, outros, menos.

Tentação - Que a provisão de hoje sirva para amanhã - Ex 16:20.
Êxodo 16:20 Eles, porém, não deram ouvidos a Moisés, e alguns deixaram do maná para a manhã seguinte; porém deu bichos e cheirava mal. E Moisés se indignou contra eles.
- Deu bicho
- Cheirava mal

II - Jesus se revela como Pão da vida - v. 32
1- O Maná do deserto - o 1º pão do céu - v. 32
- Não foi Moisés quem deu, foi o Pai Celeste - o Provedor
João 6:32 Replicou-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: não foi Moisés quem vos deu o pão do céu; o verdadeiro pão do céu é meu Pai quem vos dá.
- Maná não trouxe vida eterna - v. 48,58.

2- O Pão de Deus : aquele que desce do céu e dá vida ao mundo - v.33
João 6:33 Porque o pão de Deus é o que desce do céu e dá vida ao mundo
- A comida que não perece o Filho do Homem vos dará - v. 27b. Isso é confirmado pelo Espírito Santo.
João 6:27 Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela que subsiste para a vida eterna, a qual o Filho do Homem vos dará; porque Deus, o Pai, o confirmou com o seu selo.

Jesus é o Pão da vida
Sacrifício:
- Jesus é a vítima oferecida em sacrifício pelo mundo para que haja vida no mundo - Jo 6:55.
João 6:55 Pois a minha carne é verdadeira comida, e o meu sangue é verdadeira bebida.

Exemplo - modelo:
- Jesus encarnado é o alimento para que o homem tenha vida na eternidade e eternidade na vida.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Vida Eterna em Jesus


Quando João, o discípulo amado escreveu o seu livro, cerca de 30 anos depois que os demais evangelhos foram escritos, uma perigosa heresia deitava raízes entre os cristãos.

Era o Gnosticismo, ensino que desvirtuava a verdade central do evangelho - a doutrina referente à pessoa de Cristo, e assim removia o fundamento da esperança de vida.

O evangelho de João é um esforço para reafirmar as verdades concernentes a Cristo - a Sua divindade, a Sua verdadeira humanidade, a Sua vida perfeita, o Seu sacrifício expiatório, a Sua ressurreição, e a Sua promessa de voltar ao mundo. Tudo isto foi feito a fim de que tivéssemos base para ter esperança.

Em seu livro João declarou: "Estes sinais. . . foram registrados para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome." João 20:31.

O apóstolo emprega a palavra vida 43 vezes, em expressões tais como "a vida estava nele", Cristo; "vim para que tenham vida"; "eu sou o pão da vida"; "não quereis vir a mim para terdes vida"

A nota tônica do livro de João é que Cristo veio para dar vida ao homem. Ele veio dar vida não apenas no sentido de livrar da perdição, mas também no sentido específico da palavra: Dar vida a quem estava condenado a perdê-la.

Por que esta ênfase do apóstolo ao ensino de que Cristo veio para dar vida? E que Ele é a nossa esperança de vida? Porque pelo pecado o homem perdeu o direito á vida. Pois "o salário do pecado é a morte." Romanos 6:23.

Ao criar o homem foi o propósito de Deus conferir-lhe vida imortal. Mas o Senhor não dotou o homem com imortalidade logo ao criá-lo.

Adão, e sua mulher Eva, deveriam ser primeiro provados. Eles eram seres livres e deveriam demonstrar se seriam obedientes ou não, aos princípios divinos.

O ponto da prova é mencionado em Gênesis 2:15-17: "E tomou o Senhor Deus o homem, e o pôs no jardim do Éden para o lavrar e o guardar. E ordenou o Senhor Deus ao homem, dizendo: De toda a árvore do jardim comerás livremente; mas da árvore da ciência do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comerdes, certamente morrerás."

O fruto da árvore da ciência do bem e do mal evidentemente não produzia mal algum, de si mesmo. O que acarretava o mal era a desobediência ao mandato divino.

Se o homem fosse imortal, não seria ameaçado com a morte. Imortal que dizer não sujeito à morte..

Nossos primeiros pais falharam na prova. Desobedeceram a Deus. Depois de pecarem Deus não lhes permitiu comer da árvore da vida. Essa árvore tinha a virtude de perpetuar a vida.

Transmitindo a seus descendentes a natureza pecaminosa, nossos primeiros pais nos legaram também a sentença de morte. A Escritura diz: "Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram." Romanos 5:12

Como pecadores não temos esperança de vida além dos setenta ou poucos anos mais que aqui vivemos. O salmista Davi assim escreveu: "Porque o homem, são seus dias como a erva; como a flor do campo, assim floresce, pois, passando por ela o vento logo se vai, e o seu lugar não conhece mais." Salmo 103: 15 e 16.

Foi para restituir a vida ao homem, o direito de viver para sempre, que Cristo veio ao mundo. "O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir; eu porém, vim para que tenham vida e a tenham em abundância." João 10:10.

E ainda: Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém dele comer, viverá eternamente." João 6.51

Cristo traz a imortalidade mediante o evangelho. O apóstolo Paulo fala da graça "manifestada agora pelo aparecimento de nosso Salvador Jesus Cristo o qual não só destruiu a morte, como trouxe à luz a vida e a imortalidade mediante o evangelho." II Timóteo 1.10

É aceitando o Evangelho- arrependendo-nos, confessando e abandonando o pecado, entregando a vida ao salvador, obedecendo À Sua palavra, que nos ligamos ao Doador da vida e temos a promessa da imortalidade.

Na volta de Cristo à esta terra é que será conferida a imortalidade aos que pela graça de Deus se tornarem dignos dela. O Salvador voltará com poder e glória, para buscar o Seu povo. "E se eu for, e vos preparar lugar, voltarei e vos recebereis para mim mesmo, para que onde eu estou estejais vós também." João 14:3

Quando Jesus aparecer nas nuvens dos céus, Ele fará ressurgir os mortos que dormiram no Senhor. Aqui nesta terra, mesmo os que recebem a Cristo no coração continuam sujeitos à morte. Mas esta morte não será eterna. Ela é um estado transitório. "Quem crê em mim" disse Jesus, ainda que morra viverá." João 11:25

Ao erguer o Seu povo do túmulo, no dia final, o divino Salvador lhes conferirá imortalidade.

Ele dará vida imortal a todos os remidos, aos que provaram a morte e foram ressuscitados, e aos que estiverem vivos naquele dia.

Descendo ao nível do homem e dando a Sua vida em expiação pelas transgressões do homem, Cristo proveu cura para a doença que traz a morte eterna, a doença do pecado.

Cristo salva do pecado e dá-nos vida, vida imortal.

Aceite o que ele comprou com o Seu próprio sangue. A Vida Eterna. Aceite hoje o Salvador Jesus Cristo. "Deus nos deu a vida eterna; e esta vida está no Seu Filho. Aquele que tem o Filho tem a vida, aquele que não tem o Filho de Deus não tem a vida." I João 5:11-12

domingo, 3 de maio de 2009

Surpreendidos por Deus


Documento sem título


“Pedi, e dar-se-vos-á; buscai e acharei; batei e abrir-se-vos-á. Pois todo o que pede recebe;
o que busca encontra; e, a quem bate, abrir-se-lhe-á.... Entrai pela porta ...” (MT 7:7, 8 e 13)


Este conhecido texto das Sagradas Escrituras traz alguns ensinos preciosos para nós. Em primeiro lugar nos diz “pedi, e dar-se-vos-á; pois todo o que pede recebe”, o que nos leva a um belo ensino baseado em três ações: a de pedir, a de dar e a de receber. Não basta pedir e Deus nos dar, também é necessário que recebamos o que ele nos dá. O texto diz que se pedirmos Ele nos dará, mas não nos diz claramente que Ele nos dará o que pedimos, e sim, que ele nos dará. Nem sempre recebemos exatamente o que pedimos, mas sempre de Deus recebemos o que necessitamos.

Em segundo lugar o texto nos diz “buscai e achareis; pois todo o que busca encontra”. Agora a nossa atenção estará sobre outras três ações: a de buscar, a de achar e a de encontrar. Buscar é um ato que implica numa procura com empenho e esforço, e encontrar é o resultado de uma procura específica, proposital, porém achar é um caso acidental. Isto significa dizer que quando buscamos em Deus encontramos o que buscamos e achamos muito mais do que buscávamos. Somos surpreendidos por Deus com bênção que nem imaginávamos receber. Ele nos dá, mas não nos dá só o que pedimos, Ele nos dá infinitamente mais.

Por fim, chegamos ao terceiro ponto onde o texto nos diz “batei, e abrir-se-vos-á; pois a quem bate abrir-se-lhe-á” ao que Jesus completou dizendo: “Entrei pela porta ...” Portanto desta vez nossa ênfase estará sobre outras três ações: a de bater, a de abrir e a de entrar. De forma magistral Jesus terminou esta palavra nos ensinando que não basta bater e nos ser aberta a porta, temos de entrar pela porta que nos foi aberta pelo Senhor.

Permitamo-nos ser surpreendidos pelo nosso Todo Poderoso Senhor! Ele tem coisas surpreendentes para nos dar para encontrarmos e acharmos por portas que entraremos.






Big Bag

Einstein declarou que a fórmula E = M x C2 não veio da cabeça dele mas ele recebeu de alguma forma.

Através desta fórmula a ciência chegou ao BIG BANG, as particulas, prótons, elétrons, fótons, etc…

A CIÊNCIA JÁ COMPARA

Prótons (sol), elétrons (planetas), o que forma um átomo (uma espécie de microsistema solar)…
O atomo vai para as moléculas como a água =H2O, por agregação…

CONCLUSÃO DA CIÊNCIA

O universo veio de uma explosão gerada por um tipo de energia.

ENERGIA & PENSAMENTO

A ciência declarou que o pensamento tem (gera) energia, e esta se propaga de diversas formas.

O (antigo) eletroencefalógrafo, mostrava e provava isto, e hoje já se conhece o leitor de imagens PET SCAN e o SPECT SCAN que mostram com muito mais riqueza de detalhes o pensamento humano.

A EVOLUÇÃO DO PENSAMENTO

Permita-se imaginar que o Universo começou em um dado momento com o BIG BANG, através de um tipo de energia que veio de uma grande (BIG) decisão de pensamento, que aqui chamaremos de “criação”, e a humanidade é o resultado de uma evolução deste pensamento BIG BANG. Com isto podemos dizer que o pensamento gera criatividade. Não seria razoável dizermos então que o pensamento humano é o micro, micro, micro produto (evolução, criação) do macro, macro, macro pensamento daquele que pensou primeiro gerando o BIG BANG?

VC DECIDE!!!


terça-feira, 28 de abril de 2009

Preparando Para a Guerra




Conquista de Cidades
Leviatã e a música.


Ap. Roni Chaves
11.11.2005
Is.27:1


1) Há sete espíritos operando na terra
Há principados que habitam nos mares e cidades litorâneas.
Algumas mudanças na igreja
Anos 70 e 80 mudança no louvor = Saiu hinários ministérios de intercessão e batalha espiritual nasceram a revelação de Deus começou a crescer.
Nos Anos 90 a guerra espiritual ganhou o mundo
Os ministérios proféticos e apostólicos começaram a crescer
A cartografia espiritual o orar pelos mapas apareceram
O mapeamento espiritual aconteceu
Shofar, estandartes e bandeiras ganharam novos significados
Em 2000 veio o mover celular, as coberturas proféticas e Apostólicas
Apóstolos e profetas cooperando juntos formam as equipes para cobertura espiritual.
Atos proféticos foram intensificados
Subimos montanhas, mergulhamos em profundidades
Quando quebramos colunas de iniqüidade ou locais onde a idolatria e o pecado reinam por décadas limpamos os céus deste lugar.
Descobrimos sobre pirâmides, obeliscos etc...
Neste século 21 forças novas das Trevas que estavam presas no abismo foram ativadas.
Os Tsunamis e os furacões em Nova Orleans, Miame e Cancum revelam que algo mudou na Terra.
Uma lula de 9 metros foi capturada no Japão
Um crocodilo de 17 metros apareceu apos o furacão de Nova Orleans.
Sua cabeça era como um dragão
O pecado das cidades próximas ao mar tem gerado juízos tremendos no mundo.
A musica no mundo.
Algo está acontecendo com a música no mundo.
Babilônia que será arrojada ao mar (Ap.18:21) fez da musica seu fundamento.
A Musica atrai poderes e mobiliza espiritos.
A musica também atrai poderes demoníacos.
O sacerdote satânico profissional sobe a montanha para tocar e atrair castas de demônios sobre uma região.
Ainda não temos consciência do poder da musica na batalha.
Uma batalha nova já começou
E a mais violenta que já existiu.
O centro de influencia desta batalha vem do mar e esta apontado para as cidades costeiras das Américas.
Leviatã que vem do mar deseja matar na cidade o maior número de pessoas
OS PECADOS dos povos do mar irrita Deus e libera juízos.
Os Europeus são hoje são amorais
Não há moral.
Aceitam e legalizam qualquer forma de vida e qualquer relação.

Os imorais ainda tem chance de arrependimento,
Agora os amorais...
Nova York, Nova Orleans, Rio, Haite, Japão, Cancum são os lugares onde os mares estão.
O dragão leviatã tem crescido porque os povos dos mares e cidades costeiras estão aumentando o pecado.
A rainha das águas recebe adoração pela musica dos povos e cidades que habitam nas cidades próximas ao mar. Ex. Reveion 31.12.
(Toda Orla,todas as praias)

Não há como deter os furacões. Eles vão aumentar.
Nova Orleans começou a desfilar mulheres nuas pelas avenidas
Houston na mesma região não foi atingida porque foi coberta de intercessão.
Os religiosos, os sociólogo e os governantes nada poderão fazer.
Em costa Rica o governo mandou evacuar o país devido ao furacão.

Convoquei uma ceia pela TV e juntos intercedemos.
O furacão morreu No mar.
Os espíritos reconhecem o som das águas.
Vamos profetizar voltados para águas.
Trave batalhas com tambores, shofares... adoração profética...
Voltemos aos métodos de Deus.
Há uma música superior que é a música de guerra para deter o inimigo.
Cada vez que houver louvor e adoração o inimigo retrocede.
2 Cro.20:20

Ponham louvor 24 hs em casa no repeat.
(Demônios não ficam nestes ambientes)

Todo recinto tem música ambiente (bar, boate...)
Cadê a musica ambiente de nossas casas?
A música não foi criada para fazer crentes saltarem apenas.
A musica foi criada para tocar o coração de Deus.

Confronto: Davi sabia que ao dedilhar sua harpa demônios eram expulsos. (1 Sm.16:23)
Nossos músicos sabem disso?
"Muitos músicos tocam no louvor saem pro banheiro, não voltam para palavra e depois voltam pra tocar no fim do culto sem sequer saber o que foi pregado" (Ap.Mauro Alves)
O Espírito Santo está exigindo que cantores e salmistas tomem seu lugar na batalha.
Temos que profetizar através dos instrumentos.
A batalha espiritual não é uma guerra de talentos onde os melhores músicos e cantores disputam quem é melhor.
A batalha espiritual é uma guerra de ungidos posicionados e unidos para vencer a guerra pela adoração.
Davi profetizava pelo Louvor. (1 Cr.25:1-3)v.3
A adoração existe para ministrarmos a Deus.v.3
A idéia de Deus não é salvar um homem e sim cidades e nações.
Uma mente apostólica pensa e ora pela redenção da nação (Sl.2:8)
Vamos ungir nossa nação.
A força apostólica unida guerreará contra eles entregando cidades inteiras a
Jesus,
Leve os levitas para rios e praias.
Expulse leviatã.
A estratégia é: Harpas e taças. Adoração e intercessão.
Amem.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Ministério Profético


Deus quer que todos profetizem
Um estudo sistemático da bíblia deixa claro que o Senhor deseja que o Seu povo profetize.Cada pessoa pode profetizar, esse é o desejo de Deus. Vamos ver algumas passagens:

“Nos últimos dias diz Deus, derramarei do meu Espírito sobre todos os povos.Os seus filhos e as suas filhas profetizarão; os jovens terão visões,os velhos terão sonhos,”(atos 2:17)

“Sigam o caminho do amor e busquem com dedicação os dons espirituais ,principalmente o de profetizar.”(1 cor.14:1)

“Pois todos vocês podem profetizar ,cada um por sua vez....”(1 cor.14:31)

“Portanto ,meus irmãos,busquem com dedicação o profetizar...”(1 cor.14:39)

Profetizar não significa ser profeta
Como lemos acima todos podem profetizar, em Efésios Paulo diz que quando Jesus ascendeu aos céus Ele deu dons aos homens.Isto foi de graça, não precisamos de sacrifícios para conseguir isto. Existe sim, uma disciplina a ser seguida, a qual se chama fé. Em Romanos 12:6, a palavra declara que aquele que profetiza, faça de acordo com a fé que tem. Então todos podem profetizar de acordo com a fé, isto é, se eu creio que Jesus subindo aos céus deu dons aos homens, então conseqüentemente Deus me deu o dom de profetizar, isto é meu. Mas isto me qualifica como profeta?

Não! Profeta é um chamado soberano de Deus para a vida de uma pessoa. O profeta declara a vontade de Deus, traz luz ao povo de Deus sobre Seu caráter. Sua influencia pode abranger desde a igreja até mesmo nações. Ele é dado para aperfeiçoamento da Igreja, para que chegue a perfeição. Ele tem função de aprimorar a igreja no dom profético. A igreja em Antioquia é exemplo de uma igreja onde profetas tinham uma função definida. Podemos resumir em uma palavra tudo isso, a diferença é a influencia. Paulo fala “nem todos são profetas”. Profeta é um chamado soberano de Deus para uma pessoa. A mensagem profética tem foco sobre santidade, justiça e amor. Muitos erros acontecem em determinadas igrejas quando qualificam aquele que profetiza como profeta. Chega a ser desastroso, pois é fato que todo ser humano tem sede pelas coisas sobrenaturais (ler Isaias 8:18-23), quando as pessoas focalizam aquele que muito profetiza dando poder a essa pessoa, isso causa divisões e rachas sérios.

Eu tenho uma opinião de que todos somos seres espirituais, portanto todos temos acesso a essa realidade invisível. Isso me deixa claro que eu tenho acesso aos céus a hora em que desejo, posso andar vendo e ouvindo o Senhor. Em Hebreus diz que o sangue me dá livre acesso ao trono de Deus. Então com ousadia eu vou com inteireza de fé até onde Deus está. Onde os anjos adoram dia e noite. Eu tenho liberdade para isso. Eu preciso de experiências sobrenaturais, pois eu sou sobrenatural. Eu sou um homem espiritual antes de ser carnal. Jesus nos encoraja a pedir, buscar e bater pelo Espírito Santo, ou seja, Ele disse para eu buscar tais experiências. Então eu quero profetizar, ter sonhos e visões. Ver anjos atuando. Realizar sinais e maravilhas. Curar os enfermos e expulsar os demônios.”Ele levou cativo o cativeiro, e deu dons aos homens”.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Conhecendo Deus através do sofrimento


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Jó - 42 - 1 : 5
“Meus ouvidos já tinham ouvido a teu respeito, mas agora os meus olhos te viram.” Jó 42:5 (NVI)

I) Por que as pessoas sofrem?

1) Porque vivemos num mundo IMPERFEITO

2) Porque as pessoas são PECADORAS

3) Porque fazemos escolhas ERRADAS

4) Porque hás estruturas de INIQUIDADE

5) Porque é uma MANEIRA de Deus revelar a sua vontade.

II) Deus usa o sofrimento para nos DISCIPLINAR
“Nenhuma disciplina parece ser motivo de alegria no momento, mas sim de tristeza. Mais tarde, porém, produz fruto de justiça e paz para aqueles que por ela foram exercitados.” – Hebreus 12:11 (NVI).
"Antes de ser afligido, andava errado, mas agora guardo a tua palavra... Foi-me bom ter eu passado pela aflição, para que aprendesse os teus decretos" - Salmo 119:67,71.

III) Deus usa o sofrimento para revelar o seu AMOR
Salmo 130

IV) Características do Salmo 130

1) Não sabemos a sua autoria
2) Uma oração que se transformou em canção
3) Salmo de Peregrinação
4) Uma adoração que brota em meio ao sofrimento


V) O Salmo nos ensina que:

1) O sofrimento nos ensina a ORAR
“Das profundezas clamo a ti Senhor; ouve, Senhor, a minha voz! Senhor a minha voz! Estejam atentos os teus ouvidos às minhas súplicas!” – vs.1,2 (NVI).

2) O sofrimento revela quem DEUS É
“Se tu, soberano Senhor, registrasses os pecados, quem escaparia? Mas contigo está o perdão para que sejas temido.” vs.3,4 (NVI).

3) O sofrimento nos ensina a ESPERANÇA
“Espero no Senhor com todo o meu ser, e na sua palavra ponho a minha esperança. Espero pelo Senhor mais do que as sentinelas pela manhã.” – vs.5,6
“Ponha sua esperança no Senhor ó Israel, pois no Senhor há amor leal e plena redenção”. v.7
“Ele próprio redimirá Israel de todas as suas culpas.” v.8
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Vamos Lutar contra os medos papai quer que você seja feliz, não tenha medo de entregar tudo para Deus e larga as coizas da carne isso pode mudar sua vida.
Final de semna estarei horando para que Deus possa colocar um fogo no meu coração que eu possa larga tudo e servi somente a Deus, faça isso tambem amo muito você.